Durante o Governo Lula conseguimos expandir substantivamente os direitos sociais e políticos dos e das trabalhadores/as.
Isso repercutiu de forma especial na Juventude brasileira. As políticas educacionais, o acesso ao crédito rural, as políticas de inclusão digital, de segurança pública e cidadania, de esporte e cultura, de igualdade racial e de gênero refletiram lutas históricas dos movimentos sociais e permitiram que os e as jovens recuperassem a esperança.
Pelas nossas próprias mãos, através do Conselho Nacional de Juventude e da Conferência Nacional de Juventude, conseguimos avanços. A aprovação do Estatuto da Juventude foi um momento alto dessa longa disputa que ainda continua.
Esse é o caminho para avançar para uma sociedade socialista e democrática: a expansão da esfera pública, dos direitos e da cidadania, e a limitação da esfera mercantil, que transforma tudo em mercadoria e os cidadãos em meros consumidores.
Ao contrário do que ocorreu durante os anos de hegemonia do neoliberalismo no Brasil, estamos agora melhorando a correlação de forças favoravelmente ao Trabalho diante do Capital.
No futuro Governo Dilma precisamos aprofundar esse processo. Construir políticas públicas que continuem melhorando a vida da população e da juventude e que tensionem os limites do Capital e o poder do dinheiro.
Essas têm sido a realidade e as possibilidades de um projeto nacional democrático e popular.
Mas não tem sido assim em Minas Gerais.
O Governo Aécio/Anastasia tem barrado essas conquistas basicamente de duas formas: aprovando leis e projetos que aprofundam a mercantilização em Minas, como no caso da educação e da mineração, só pra citar duas áreas. E impedindo, sempre que possível, que os programas nacionais tenham penetração em nosso estado.
Por isso é preciso sintonizar Minas com o projeto nacional. É através deste que as cartas do jogo estão sendo dadas.
Em condições mais favoráveis de atuação, sem repressão e criminalização, as forças dos nossos movimentos sociais serão muito maiores em Minas, ajudando a transformar o Brasil e o nosso estado.
Tentaram calar a nossa voz, dispersar nossas utopias, diluir nossas esperanças e impedir os nossos sonhos. Não conseguiram e estamos de pé!
Nessas eleições, a juventude mineira não vacilará e marchará com Hélio+Patrus para o Governo e Pimentel e Zito para o Senado.
Estevão Cruz
coordenador-geral do DCE UFMG e militante da JPT-MG
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